segunda-feira, 9 de maio de 2011


Debruçada sobre a janela,
fico a contar ao vento o tempo que passou,
 sem mim…
Debruçada sobre a janela vejo os outros fazerem o mundo,
E eu, eu fico a cantar baixinho, de baixo das estrelas que se me poisam nos olhos e se deixam escorregar pela face tenra de uma vida.
Trago as mãos suadas dessa ânsia de Fazer,
 e talvez um abismo preso ao peito…
Mas não me importam essas tempestades, que me abalam o ser,
essas que me tentam rasgar a alma à força…
As mais fracas, deixo-as ir no vento que me varre o corpo.
As outras, fito-as, debruçada sobre a janela, e deixo-as pensar que constroem o Mundo.


Rita Oliveira
15 de Abril de 2011

Porque, o que pouco fala, muito aprende...
Porque... o que fala muito, só se ouve a si próprio!

;) 

4 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Fabulosa mostra por palavras do que por ai vai dentro Ritinha :)
Adorei como sempre. E não te esqueças, não precisas de cantar baixinho, nem de enfrentar as tempestades, quer as fracas ou as outras.
E todo o abismo pode virar montanha de onde podes encarar esse Mundo que se vai construindo, e lá do alto, sozinha ou não, vais ter a certeza que és diferente e vais ter o prazer em o ser! :)
E deixa-os falar, muito ou pouco, os tolos, são eles, não nós. Nós somos felizes em ser diferentes :)

Contigo, agora e sempre, desde um dia que não mais vou esquecer, Beijinhos <3

David Sérvolo

9 de maio de 2011 às 22:20  
Anonymous Anónimo disse...

já vai sendo tempo de se ler mais qualquer coisa escrita por ti.

26 de junho de 2011 às 22:56  
Anonymous Anónimo disse...

cada ser constrói o mundo um pouco á sua maneira. não existem sociedades perfeitas, como não existe ser humano perfeito. cada ser tem capacidade para construir alegrias ou tristezas, facto que dependerá directamente da sua capacidade de visão, da interacção directa com outros seres e dos principios que o norteiam.(e saber ouvir o coração tambem conta).

27 de junho de 2011 às 22:23  
Blogger Unknown disse...

Compreendo. Não fui nem sou a melhor pessoa do mundo, o que me fez mudar foram estas palavras:
"Porque, o que pouco fala, muito aprende...
Porque... o que fala muito, só se ouve a si próprio!"

-Quer disser... não tão detalhadamente igual ás tuas palavras, diria... o necessário que me deu trabalho para pensar, na minha verdade.

Continuas a mesma sempre a escrever coisas com significados profundos! :)

Obrigado

21 de julho de 2011 às 01:42  

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